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19/10/2022

Médicos e entidades dizem que vão manter prescrição de canabidiol apesar de veto do CFM

Fundadora da Apepi (Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal), advogada Margarete Brito foi nesta segunda (17) às redes sociais de entidade a fim de tranquilizar famílias e pacientes que tratam com canabidiol (CBD).O motivo da preocupação é a resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que tornou ainda mais restritiva a indicação de Cannabis medicinal em relação à norma anterior, de 2014.

“Estou aqui para dizer que isso não vai afetar a distribuição dos óleos da Apepi nem agendamentos com nossos médicos parceiros”, afirmou Brito.

Publicada na última sexta (14), a resolução 2.324/22 restringe a prescrição do canabidiol a tratamentos de epilepsias bem específicas de crianças e adolescentes “refratárias às terapias convencionais da Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa”.

Há atualmente, porém, indicações de CBD e outros derivados da Cannabis para mais de 20 condições médicas, entre as quais dor crônica, fibromialgia, Parkinson, Alzheimer e depressão. A prescrição ocorre no modo “off-label”- o médico avalia o risco-benefício e assume a responsabilidade pela indicação.

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