Justiça autoriza paciente a entrar no Brasil com 300g de maconha.
Sob a luz forte do meio-dia e o reflexo da praia do Arpoador, na zona sul do Rio de Janeiro, um policial militar precisou apertar os olhos para enxergar as letrar miúdas do papel de Viviane Silveira, 35, estendeu a ele ao ser abordada.
Na folha lê-se que “ficam proibidos o indiciamento ou prisão por agentes públicos”da carioca, “bem como apreensão dos produto” que ela utiliza em seu tratamento médico para fibromialgia: flores de Cannabis sativa, de uso proibido no país, e que o PM havia chamado, genericamente, de maconha e arrancado dos dedos de Viviane.
“Ele foi tão bruto que, se eu tivesse com minhas unhas de gel, ele tinha quebrado”, critica ela, que diz ter se lembrado dos “enquadros”da PM comuns na favela da cidade onde nasceu e cresceu. “Não vou me esconder. Minha medicação é legalizada para mim. E isso deixou o policial revoltado.”